segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TROMBOSE

A trombose venosa profunda é a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia localizada no interior de uma parte do corpo, geralmente nos membro inferiores.

Tipo / Classificação
Em geral, existem duas formas distintas de trombose:
  • Trombose venosa: é causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma veia. Pode ser o resultado de doenças ou lesões nas veias das pernas, imobilidade por qualquer motivo, fratura, certos medicamentos, obesidade, doenças hereditárias ou predisposição hereditária. Existem várias doenças que podem ser classificados nesta categoria, são elas:
Trombose venosa profunda (TVP) - quando o coágulo se forma em veias profundas, no interior dos músculos.
Trombose da veia aorta
Trombose da veia renal
Trombose da veia hepática (Síndrome de Budd-Chiari)
Síndrome de Paget-Schroetter (Trombose venosa nos membros superiores)
Síndrome do desfiladeiro torácico (a causa da maioria das tromboses venosas nos membros superiores que não têm relação com um trauma)
  • Trombose arterial: é causada por um coágulo de sangue que se desenvolve em uma artéria. Pode causar:
Acidente vascular cerebral (AVC)
Infarto do miocárdio (geralmente uma trombose na coronária devida a uma ruptura em uma placa aterosclerótica)
Síndrome do desfiladeiro torácico (pode precipitar uma trombose tanto arterial como venosa)
Em todo caso, o trombo irá causar uma inflamação na veia ou artéria, podendo ficar apenas no local inicial de formação ou se espalhar ao longo desta, causando a sua obstrução parcial ou total.
Causas
Os coágulos de sangue podem se formar quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Os fatores de risco incluem:
  • Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares
  • Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus
  • Terapia de reposição hormonal
  • Uso de anticoncepcionais
  • Varizes
  • Cirurgias
  • Cigarro

Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como:
  • Alterações na cor da pele (vermelhidão) em uma perna
  • Aumento de calor em uma perna
  • Dor em uma perna
  • Sensibilidade em uma perna
  • Pele que parece quente ao toque
  • Inchaço (edema) em uma perna

Exames
Além do exame físico, os seguintes testes podem ser feitos:
  • Exame de sangue de dímero D
  • Exame de ultrassom Doppler das pernas
  • Pletismografia (medição do fluxo sanguíneo) das pernas
  • Raio X para mostrar as veias na área afetada (venografia)
Exames de sangue podem ser feitos para verificar se há mais chance de coagulação de sangue (hipercoagulabilidade). Esses testes incluem:
  • Resistência à proteína C ativada (verifica se há a mutação do fator V de Leiden)
  • Níveis de antitrombina III
  • Anticorpos antifosfolipídeos
  • Teste genético para procurar mutações que tornem você mais suscetível a desenvolver coágulos sanguíneos, como a mutação G20210A da protrombina
  • Anticoagulantes de lúpus ou
  • Níveis de proteína C e S
  • Triagem para coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Entre outros...

Tratamento de Trombose
O tratamento da trombose é feito em função do tipo e gravidade da trombose, e da saúde e idade do paciente. Antes de se iniciar o tratamento terá de ser avaliada a tolerância do indivíduo para determinadas terapias e medicamentos. Normalmente o tratamento da trombose é feito com recurso a anticoagulantes, como heparina e cateteres. Como prevenção de trombose algumas medidas devem ser tomadas como, manter um peso equilibrado, não fumar e no caso de ter sido submetido a intervenção cirúrgica deve movimentar-se, sendo importante a manutenção de uma prática regular de exercícios.

Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.

Complicações Possíveis
Um coágulo sanguíneo pode desprender-se da perna e deslocar-se para os pulmões (embolia pulmonar) ou para qualquer outro local do corpo, podendo colocar sua vida em risco. O tratamento rápido de TVP ajuda a prevenir esse problema.
A síndrome pós-flebítica se refere a inchaço de longo tempo (edema) na perna que teve a trombose venosa profunda. Alterações na cor da pele e dor também podem estar presentes. Esses sintomas podem ser notados imediatamente ou não se desenvolver por um ou mais anos depois disso. Este problema é chamado síndrome pós-trombótica.

Recomendações
  • Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas
  • Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias
  • Beba álcool com parcimônia e moderação
  • Movimente-se. As consequências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito
  • Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro
  • Use meias elásticas especialmente se você tem varizes (consulte um médico)
  • Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.
Obs.: Nas gestantes o risco da Trombose Venosa profunda (TVP) aumenta a partir do 5º mês de gestação. Se você esta gravida converse com seu médico.

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