segunda-feira, 15 de abril de 2013

SÍNDROME DE BURNOUT


A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.
Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.
Sintomas
Os sintomas típicos são:
  • Esgotamento físico e  emocional
  • Despersonalização ou desumanização  que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas
  • Manifestações Emocionais: falta de realização pessoal, tendencias a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivencias de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima. Irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração  baixa tolerância a frustração  comportamentos paranoides e/ou agressivos para com os outros
  • Manifestações Físicas: como qualquer tipo de estresse, transtornos psicossomáticos  Estes, normalmente referem-se a fadiga cronica, frequentes dores de cabeça  problemas com o sono, ulceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
  • Manifestações Comportamentais: consumo aumentado de cafe, álcool  fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, falta de paciência e irritabilidade, desorientação  incapacidade de concentração  sentimentos depressivos, frequentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.
Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento inclui o uso de antidepressivos,  psicoterapia,  atividade física e exercícios de relaxamento.
Prevenção
  • Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout
  • Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema
  • Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.



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