Incontinência
urinária é a perda involuntária da urina. Em geral destrói a qualidade de vida
das pessoas, mas pode ser revertida dependendo da causa. Esse
distúrbio é duas vezes mais frequente no sexo feminino, em qualquer
idade. Isso ocorre devido a anatomia da mulher, em que o músculo que fecha o
canal da urina é mais fraco. Já os homens correm mais o risco após operar a
próstata.
Causas
A
eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser
comprometida nas seguintes situações:
- Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico
- Gravidez, Parto
- Tumores malignos e benignos
- Doenças que comprimem a bexiga
- Obesidade
- Tosse crônica dos fumantes
- Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal
- Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador
- Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.
Tipos
e Sintomas
- Incontinência urinária de Esforço: sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se
- Incontinência urinaria de Urgência: mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro
- Incontinência Mista: associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.
Diagnóstico
São dados
importantes para o diagnóstico o levantamento da história dos pacientes e a
elaboração de um diário miccional onde eles devem registrar as
características e freqüência da perda urinária.
Outro
recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que é pouco invasivo e
registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria sob esforço.
Tratamento
- Exercícios Fisioterápicos: são indicados para fortalecer o assoalho pélvico, devem ser feitos com orientação profissional.
- Cirurgia: alguns casos só são revertidos com operação, geralmente um mês após exercícios intensos. O procedimento é de baixo risco e cria uma especie de tipoia embaixo da uretra (canal da urina)
Observações:
- Não pense que incontinência urinária é um mal inevitável, se o distúrbio for tratado como deve, a qualidade de vida melhorará muito
- Considere os fatores que levam á incontinência urinária do idoso – uso de diuréticos, ingestão hídrica, situações de demência e delírio, problemas de locomoção – e tente contorná-los. Às vezes, a perda de urina nessa faixa de idade é mais um problema social do que físico.
- Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.
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