terça-feira, 12 de março de 2013

INCONTINÊNCIA URINÁRIA



Incontinência urinária é a perda involuntária da urina. Em geral destrói a qualidade de vida das pessoas, mas pode ser revertida dependendo da causa. Esse distúrbio é duas vezes mais frequente no sexo feminino, em qualquer idade. Isso ocorre devido a anatomia da mulher, em que o músculo que fecha o canal da urina é mais fraco. Já os homens correm mais o risco após operar a próstata.
Causas
A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações:
  • Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico
  • Gravidez, Parto
  • Tumores malignos e benignos
  • Doenças que comprimem a bexiga
  • Obesidade
  • Tosse crônica dos fumantes
  • Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal
  • Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador
  • Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.

Tipos e Sintomas
  • Incontinência urinária de Esforço: sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se
  • Incontinência urinaria de Urgência: mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro
  • Incontinência Mista: associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.

Diagnóstico
São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da história dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde eles devem registrar as características e freqüência da perda urinária.
Outro recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que é pouco invasivo e registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria sob esforço.
Tratamento
  • Exercícios Fisioterápicos: são indicados para fortalecer o assoalho pélvico, devem ser feitos com orientação profissional.
  • Cirurgia: alguns casos só são revertidos com operação, geralmente um mês após exercícios intensos. O procedimento é de baixo risco e cria uma especie de tipoia embaixo da uretra (canal da urina)

Observações:
  • Não pense que incontinência urinária é um mal inevitável, se o distúrbio for tratado como deve, a qualidade de vida melhorará muito
  • Considere os fatores que levam á incontinência urinária do idoso – uso de diuréticos, ingestão hídrica, situações de demência e delírio, problemas de locomoção – e tente contorná-los. Às vezes, a perda de urina nessa faixa de idade é mais um problema social do que físico.
  • Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.



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